28 de agosto de 2010

PREMIAÇÃO da feira de Ciências

Após os mini cursos iria acontecer a PREMIAÇÃO da feira, a emoção estava muito grande, sabe o coração quase saindo pela boca.
O nosso projeto tinha trabalhado tanto, lutado noite e dia, imagine só se a gente não tivesse ganhado nada...Mas pelo nosso trabalho bem feito veja:

"Em 1° Lugar na Área Ciências Ambientais o projeto: Óleo Sustentável: "Aprendendo a gerar renda preservando o meio ambiente", meu Deus foi emoção demais.
E quando disseram: Em 1° Lugar Geral da Feira o projeto:Óleo Sustentável: "Aprendendo a gerar renda preservando o meio ambiente", ai não aguentamos.






Esse é apenas um pequeno começo de tudo aquilo que vamos alcançar...
REGIONAL AÍ VAMOS NÓS !!!

II FECICULTE (Feira de Ciências Cultura e Tecnologia) - Mini Curso do Projeto Óleo Sustentável "Aprendendo a gerar renda preservando o meio ambiente"


No dia 21 de Agosto (Sábado) foi realizado no período da manhã um Mini curso sobre Reciclagem do óleo usado, onde foi ministrada uma palestra com exposição do projeto, mostrado alguns vídeos e após esse tempo foi realizado o curso onde os autores do projeto e a orientadora ensinaram os alunos que se fizeram presentes a produzirem o Sabão e o Detergente.


Veja as FOTOS:

Exposição de Vídeos



Nossa 1ª turma de alunos



Momento que vai ficar marcado



Início da Aula



Apresentação da proposta



Profa. Conceição Francismeyre e seu Esposo Renato Nobre



Foi ótimo, poder passar a nossa idéia para outras pessoas

No nosso 1° Mini curso participaram 16 pessoas e após isso receberam certificados por e-mail:

CERTIFICADO



FECICULTE (Feira de Ciências Cultura e Tecnologia)

Nos dias 20 e 21 de Agosto (Sexta e Sábado) aconteceu na Escola Estadual de Educação Profissional POETA SINÓ PINHEIRO a II Feira de Ciências, denominada FECICULTE. Foram expostos projetos de iniciação cientifica nas seguintes áreas de conhecimento - Linguagens e Códigos e suas Tecnologias; Ciências da Natureza; Ciências Humanas e Ciências Ambientais - onde jovens cientistas puderam expor as suas idéias.

Veja a baixo os projetos participantes da feira:

LINGUAGENS E CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

PROJETO: Amigos da Educação: "Fazendo florescer uma nova semente"
AUTORES: Jardilina Mariano Diógenes e Paulo Henrique Souza
ORIENTADOR: Marcelo Henrique Uchôa



PROJETO: Hardware Cidadão
AUTORES: Luiz Yago Pinheiro Gomes e Max Kilder da Silva
ORIENTADOR: Francisco Elder Cavalcante Barroso



CIÊNCIAS DA NATUREZA

PROJETO: Da raiz onde Nasce os Melhores Frutos
AUTORES: Iara Mirley de Lima Lemos e Marina Peixoto
ORIENTADORA: Marta Luciana Souza Xavier
CO- ORIENTADOR: José Leandro Alves da Silva



PROJETO: Oficina de Química: "Aprender Química assim é muito Gostoso"
AUTORES: Cintia Clara Fernandes e Jimmily de Sousa
ORIENTADOR: Marcildsom Lima Silva
CO- ORIENTADORA: Herika Gomes da Silva



CIÊNCIAS HUMANAS

PROJETO: Código de Defesa do Consumidor
AUTORES: Carlos Sávio de Freitas e Emilia Monalysa
ORIENTADOR: José Elione Oliveira
CO- ORIENTADOR: Paula Pereira Alves



PROJETO: Banco de Leite Humano (BLH)
AUTORES: Wanielli Galdino e Maria Vanelza
ORIENTADOR: José Leonardo da Silveira Moraes
CO- ORIENTADOR: Conceição Francismeyre Feitosa



PROJETO: Caminhos do Aprender: "Do Transporte escolar ao Ato de Avaliar"
AUTOR: Francisco Rafael Maia Magalhães
ORIENTADORA: Paula Pereira Alves



PROJETO: Voto não tem Preço tem Conseqüência
AUTORES: Cislene Sousa Farias e João Alberto Silva dos Santos
ORIENTADORA: Paula Pereira Alves


CIÊNCIAS AMBIENTAIS

PROJETO: Óleo Sustentável: "Aprendendo a Gerar Renda Preservando o Meio Ambiente"
AUTORES: Francisco Pedro Saldanha Alves e Romário Soares Barbosa
ORIENTADORA: Marta Luciana Souza Xavier



PROJETO: Azadirachta Indica: "Um inseticida Ecológico"
AUTORES: Karla Honorina e Laiza Natalia
ORIENTADORA: Conceição Francismeyre Feitosa




É como diz Albert Einsten: 
"A mente quando se abre a uma nova idéia jamais voltará a seu tamanho natural"

7 de agosto de 2010

Plano de Pesquisa

                       CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA

O que pode ser feito para diminuir a poluição do meio ambiente em nossa cidade ocasionada pelo descarte do óleo comestível pós-fritura de forma indevida no ralo da pia, solo e lixo, partindo do pressuposto de que a reciclagem desse material vem sendo muito utilizada em outras cidades e estados com grande aproveitamento e como uma nova alternativa geradora de renda? Você sabia que de todo o óleo produzido e consumido no mundo apenas 1% é reciclado? Sabemos que o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de soja e possui grandes perspectivas para a produção de outras sementes, tais como girassol, babaçu, milho, canola, mamona e algodão, portanto o óleo de cozinha, produzido a partir destas e outras sementes, utilizado na preparação de alguns alimentos de fritura traz grandes benefícios a saúde humana.
É importante salientar que a qualidade de um alimento é definida pela presença de nutrientes e ausência de contaminantes. Esta qualidade também pode resultar de boas práticas, isso quer dizer, na forma de preparar certos alimentos. Na preparação de alimentos que são submetidos a processos de fritura, às altas temperaturas, o óleo começa a sofrer um processo de degradação. Este processo tem incentivado pesquisadores do mundo todo a avaliarem as alterações produzidas nos óleos, quando os mesmos são submetidos a aquecimentos prolongados, assim determinando-se que é hora de descartar o óleo. Os ácidos graxos são os principais componentes dos óleos e gorduras, (MORETTO e FETT, 1998) apresentam-se como compostos que desempenham importante papel nutricional no organismo humano e animal.
Dobarganes et al (1991), relata que o consumo de alimentos fritos e pré-fritos tende a aumentar ainda mais ao longo do tempo, com isso, provocando um maior descarte desse resíduo. Constata-se que esse fato tem sido influenciado por razões sociais, econômicas e técnicas, pois as pessoas dispõem de menos tempo para preparação de seus alimentos e, assim, o processo de fritura fornece uma alternativa de sua preparação rápida.
Em um mundo marcado pela degradação constante do meio ambiente e de seu ecossistema, nasce uma necessidade de articulação com a educação ambiental, onde o envolvimento de diversos sistemas de conhecimento tem que ser colocado em prática unindo a capacitação de profissionais, junto com a comunidade formando níveis de educação formal e não formal voltado para a transformação social relacionando o homem, a natureza e o universo, sabendo que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável pela sua degradação é o ser humano (JACOBI, 2003).
 Atualmente pode ser observado um grande aumento de estratégias no sentido de adoção de preservação do meio ambiente, resultado de uma evolução de sensibilização por parte de alguns cidadãos sobre a intrínseca relação entre seus atos e a poluição do meio ambiente, essa quantia não é o suficiente para que haja a cada dia uma sólida harmonia entre o homem e a natureza. Uma das principais preocupações é quanto à geração e disposição de resíduos, sejam eles sólidos, líquidos ou gasosos, que acabam chegando à atmosfera, solos ou água, gerando um imenso impacto ambiental (JACOBI, 2003).
Os óleos alimentares, em especial aqueles utilizados nas frituras, surgem nesse contexto como um resíduo gerado diariamente nos lares e estabelecimentos do país. Devido à falta de informação da população e/ou a carência de disseminação de idéias a favor do meio ambiente, este resíduo acaba sendo despejado diretamente nas águas, como em rios e riachos, no solo ou simplesmente no ralo da pia (JACOBI, 2003).
Por causa disso, a crescente preocupação em relação ao meio ambiente e o aumento do uso do óleo de cozinha, freqüentemente utilizado em frituras tem crescido nos últimos anos, pois além de ser prejudicial à saúde se consumido em excesso, já que estudos indicam que o óleo deve ser consumido de modo racional, não sendo reutilizado mais de uma vez nos processos de fritura (SANIBAL & FILHO, 2009), o mesmo também produz danos ao meio ambiente se descartado de maneira indevida.
 Cada litro de óleo despejado no esgoto tem capacidade para poluir cerca de um milhão de litros de água. Isto equivale à quantidade que uma pessoa consome em aproximadamente 14 anos de vida. Além disso, essa contaminação prejudica o funcionamento das estações de tratamento de água, podendo haver acúmulo de óleos e gorduras nos encanamentos, causando entupimentos, refluxo de esgoto e até mesmo rompimentos nas redes de coleta e aumentando em até 45% os seus custos de tratamento. Para retirar o produto e desentupir os encanamentos são empregados produtos químicos altamente tóxicos (BIODIESEL, 2010).
Fora da rede de esgoto, a presença de óleos nos rios cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim, os animais que lá habitam. Quando o óleo é jogado em solos, ele o impermeabiliza, dificultando o escoamento da água das chuvas e aumentando o risco de enchentes (RGNUTRI, 2008). Em contato com a água do mar, esse resíduo passa por reações químicas que resultam em emissão de metano, gás considerado vinte e duas vezes mais prejudicial que o gás carbônico e um dos principais responsáveis pelo aquecimento do planeta, desta maneira, surge à necessidade de informar a população sobre os malefícios que estas atitudes provocam e a maneira correta de se dispor tal resíduo.
Fundamentado no exposto acima, buscou-se evidenciar a possibilidade de se obter a melhor maneira possível, para um destino final do óleo de cozinha usado, fazendo com que, aquilo que se tornou inútil, possa obter um descarte seguro através do ciclo reverso de logística, podendo promover alternativas sócio-econômicas e redução de impactos ambientais. Quando se tem um retorno do óleo de fritura para o ciclo produtivo ao invés de ser despejado no meio ambiente prejudicando-o, não é apenas ecologicamente correto e lucrativo, forma-se um desenvolvimento sustentável, abandonando com isso, a extração de recursos naturais e aumentando a reciclagem circular.
 Pelo tema não ser recente, e já ter sido tratado por muitos no passado como uma questão ideológica de grupos ecologistas que não aceitavam a sociedade de consumo moderna, e por ser bastante recorrente na comunidade cientifica e até nos meios de comunicação, ainda é bastante desconhecido na população da cidade de Jaguaribe. Com isso a preocupação com a preservação do meio ambiente assume hoje uma importância cada vez maior, nos encorajando a apresentar sugestões para que esse problema seja sanado.
Este projeto é uma tentativa viável, fundamentada na realidade do meio em que estamos inseridos de oferecer uma alternativa sustentável no combate à poluição do meio ambiente pelo descarte indevido do óleo de cozinha usado, mostrando os males que o mesmo ocasiona. Trata-se de um estudo realizado tendo como metodologia a pesquisa exploratória. Feito o levantamento das informações partimos para prática, através de palestras, divulgações, pesquisa-ação com preparação e amostragem de receitas, envolvendo um resíduo considerado hoje um dos principais problemas para o meio ambiente.
Com isso, conhecendo que o óleo pós-fritura é considerado um dos problemas mais agravantes da atualidade e que o mesmo tem tomado um papel significativo na mídia, aproveitar, tratar ou destinar esse resíduo é uma responsabilidade da qual nós não temos como se esquivar. Assim, passa a ser uma questão de cidadania propor alternativas para que a sociedade trate de maneira menos impactante ao meio ambiente e a si mesma o que é atualmente considerado rejeito (ROCHA, 2007), mostrando a viabilidade sócio-ambiental e econômica da coleta seletiva de óleos residuais de fritura para o aproveitamento industrial e também propondo métodos de reciclagem destes materiais como na produção caseira de produtos de limpeza.

OBJETIVOS E METAS

GERAL
Ø  Mostrar a população, quanto ao descarte correto do óleo de cozinha usado, propondo métodos de reaproveitamento e reciclagem desse material, através da produção caseira de produtos de limpeza, ou por meio de uma coleta seletiva para reaproveitamento industrial, partindo do pressuposto que esse mesmo procedimento vem sendo utilizado em outras cidades e estados com grande aproveitamento.
ESPECIFICOS
Ø Oferecer míni palestras com sessões de vídeo e debates com capacitações a respeito da produção de produtos de limpeza feitos com o óleo pós-fritura em lugares estratégicos a fim de formar multiplicadores da nossa idéia.
Ø Mostrar o quanto a reciclagem do óleo usado traz diversos benefícios para a população, sejam eles sociais ou ambientais.
Ø Discutir os aspectos que são envolvidos na poluição do meio ambiente e buscar a melhor solução para combater esse problema com tudo aquilo que temos em mão, ou seja, de forma sustentável.
Ø  Informar aos consumidores a terem uma atitude correta em relação ao descarte de óleos alimentares pós-uso, como forma de evitar a contaminação do meio ambiente.
Ø  Propor o desenvolvimento, criação e implantação de um selo ecologicamente correto nos estabelecimentos comerciais.
  METODOLOGIA E ESTRATEGIA DE AÇÃO

Ao partir do suposto que “nenhuma sociedade se coloca problemas sem que existam condições necessárias e suficientes para sua solução, e métodos a serem desenvolvidos para a prevenção de novos sem que estejam ao menos em via de aparecer ou desenvolver-se” (DOBARGANES, 1991), procuramos por meio de métodos simples estabelecermos uma forma de diminuir a problemática referente ao descarte indevido dos óleos pós-fritura no meio ambiente. Trabalhando nesse sentido, damos a nossa contribuição e também nos sentirmos úteis por poder colaborar com dias melhores.
Trata-se de uma pesquisa de caráter explorativo e de ação. A coleta de dados foi adquirida através das informações relevantes obtidas por meio de entrevistas com a comunidade e com profissionais da área e pesquisas em livros, jornais, artigos, internet e assuntos sobre o tema. Também registrou-se métodos importantes para serem analisados e casos investigados através da exploração de informações. Nossas pesquisas também foram baseadas em informações cientificas como as que Montoia nos oferece quando ressalta a relevância e a importância da preservação do meio ambiente, do uso racional e da não poluição da água, ele fala ainda de propor métodos de desenvolvimento sustentável a fim de, vivermos dias melhores na terra.
Preservação do meio ambiente, racionalização e não poluição das águas é uma questão que durante o presente tempo tem sido considerado um dos principais problemas, atingindo diversos pontos do planeta. Os países que estão ficando sem água podem, por exemplo, tentar pegá-la de seus vizinhos, mesmo que, para isso, seja necessário declarar guerra. A água, hoje, é chamada de “Ouro Azul” do novo século e ocupa, em importância, o espaço que o petróleo teve no século XX. Então é necessário começarmos novos meios de desenvolvimento, de sustentabilidade e acima de tudo, de preservação com formas práticas e simples (MONTOIA, 2010).
A fase inicial dos estudos foi marcada pelo levantamento de informações e formação de um banco de dados. As pesquisas foram realizadas com levantamentos em fontes bibliográficas e também fontes de dados disponíveis na internet através de dados secundários.
Junto à escola onde o projeto está inserido, realizou-se uma pesquisa de forma oral, onde foi elaborado cinco perguntas claras a serem realizadas no período manhã/tarde com 386 alunos de 1º, 2º e 3º anos do ensino médio profissionalizante no mês Maio de 2010, a fim de identificarmos os conhecimentos que os mesmos têm ou não sobre os malefícios que o descarte indevido do óleo pós-fritura no meio ambiente pode ocasionar. Os dados obtidos com a pesquisa foram analisados e organizados em forma de gráficos. Realizou-se também uma pesquisa de campo no SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) da cidade, que consistiu em um objeto de investigação referente ao processo de tratamento da água abordado por meio de uma entrevista com o engenheiro do local.
Entre os períodos de Maio à Agosto foram realizados testes de produção dos produtos de limpeza com o óleo pós-fritura, que se deu por meio da arrecadação do mesmo na cantina da escola, na casa dos alunos, professores e comunidade em um todo. As produções eram realizadas no LEC (Laboratório Educacional de Ciências), depois da aula orientada pela coordenadora e tecnóloga do mesmo. O sabão que era produzido seguia metodologia proposta por (ATITUDE ECOLOGICA, 2010), sendo que uma receita era natural, e a outra com fragrância; o detergente foi produzido por meio de algumas receitas adquiridas em pesquisas para que chegássemos a uma formulação final. Após os testes realizados em laboratório, aplicou-se um questionário em dois bairros da cidade (Vila José Pinheiro e Cruzeiro), totalizando uma quantia de 120 pessoas participantes. Então, com os resultados obtidos na pesquisa escola e cidade, realizou-se a formação de um gráfico final.
Com o processo de produção na escola, à aplicação dos questionários nos bairros, e a formação dos gráficos finais, queríamos comprovar que o nosso produto realmente é bom, para isso pegamos um grupo de cem pessoas em um bairro da cidade (Vila José Pinheiro) e aplicamos os produtos, depois com um questionário avaliativo contendo nove perguntas, obtivemos os resultados referentes à qualidade desses produtos e o grau de aceitação dos mesmos.
Para o principal foco do projeto foi feito um estudo onde foram estabelecidos instrumentos de pesquisa na cidade, como a observação direta e uma entrevista informal por meio de visitas nos bares, restaurantes e lanchonetes, onde se pôde observar a quantidade de óleo pós-fritura que é consumido por cada unidade, com o objetivo de demonstrar os impactos ambientais resultantes se esse material sofrer um descarte indevido.
Em uma das nossas ultimas pesquisas de campo visitamos a Indústria Sabão Jaguaribano, tendo por proprietário o senhor Antonio José Barbosa mais conhecido como Dedé do sabão. Essa visita teve por finalidade conhecer o processo de fabricação do sabão a partir do óleo da oiticica, que em sua composição leva o óleo comestível pós-fritura, por causa dos ácidos graxos que agem em um processo chamado saponificação, falar a respeito do projeto em que estamos trabalhando, trocar algumas idéias e conseguir parcerias.
A partir da troca de idéias com o empresário, o mesmo se firmou parceiro com a gente, e através da divulgação realizada pelo nosso projeto, a indústria estará comprando de cada morador o óleo pós-fritura pelo preço equivalente há um 1 real o kg ou a troca pelo produto final, o sabão. E estará dando subsídio ao desenvolver de uma campanha de coleta seletiva, semanal ou mensal na cidade com pontos de arrecadação do óleo.
Para que o trabalho de coleta seletiva tenha resultado, é necessário orientar a população quanto à maneira de armazenamento do óleo, podendo ser guardado em garrafas pets e entregue nos pontos de coleta. É utilizado como forma de orientar folhetos explicativos com informações sobre como separar o óleo e armazenar, as vantagens de se separar o óleo para que o mesmo venha ter um destino mais nobre, além de propagandas na radio e no jornal da cidade.
Outra atividade proposta por este projeto será o desenvolvimento, criação e implantação de um selo ecologicamente correto nos estabelecimentos comerciais, onde os mesmos terão que assumir responsabilidade para que óleo pós-fritura tenha um destino correto, como por exemplo, a venda do produto para uma empresa responsável por comprar esse material, para que venha ser reciclado e tenha um melhor aproveitamento industrial, obtendo-se dessa forma vantagens para esses estabelecimentos e ganhos ambientais para a sociedade em geral, contribuindo para um desenvolvimento social e econômico mais harmônico entre natureza e o homem.
No capitulo 36 da Agenda 21 descreve de forma breve e eficaz a importância de uma sociedade participativa e que esteja preocupada com os problemas que lhe é associado ao meio ambiente, "(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas que lhes são associados é muito importante. Principalmente uma população que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar, individual e coletivamente, na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção dos novos (...)”.
Assim, buscamos trazer uma alternativa simples, prática, econômica e sustentável, no combate a poluição do meio ambiente, adotando métodos importantes como iniciativa na geração de renda extra e acima de tudo, contribuir para um mundo melhor, mundo esse que começa na nossa casa.